Psicologia Clínica

Como sei que devo procurar ajuda psicológica?

Desde crianças que somos ensinados que, por exemplo, nas escolas, quem vai ao Psicólogo é quem tem mau comportamento e o seu castigo é ter esse tipo de acompanhamento; em adulto, quem vai ao Psicólogo é quem é “maluco da cabeça” ou quem “sofreu uma grande tragédia” e precisa de acompanhamento. E em qualquer uma destas situações, toda a gente compreende, aceita e valoriza a procura de ajuda. Porém, não é necessário ter uma perturbação mental para procurar acompanhamento psicológico, tal como não é necessário ter cancro para ir ao médico: uma dor de garganta já é o suficiente para procurarmos ajuda. Em Portugal é normal dirigirmo-nos ao médico quando nos sentimos doentes, porque é que não é também normal termos um psicólogo que nos acompanhe quando a nossa cabeça está “doente”? Ou quando não estamos tão felizes quanto queríamos estar? Então, se é assim, como sei que devo procurar ajuda psicológica?

Não há uma resposta única ou linear, mas posso enumerar algumas situações que podem requerer um pedido de ajuda: eu posso procurar um Psicólogo se achar que não estou a conseguir lidar com a pressão de querer fazer tudo correto; se achar que não estou a conseguir ser um(a) boa/bom mãe/pai; se achar que não estou a ser capaz de mostrar as minhas potencialidades no trabalho tanto quanto queria; se achar que ainda não consegui resolver um luto de há muitos anos; se sentir que estou perdida(o) e não consigo tomar decisões; se me sentir revoltada(o) comigo própria(o) e com o mundo; se notei que me isolei da minha família e amigos; se tenho um sentimento constante de cansaço, frustração e ansiedade; se a minha autoestima está quase sempre muito em baixo; se tiver dificuldades em concentrar-me; se notar que deixei de fazer as atividades que me davam prazer; se tiver um sentimento profundo e contínuo de tristeza; e poderia continuar esta frase dando mil e um exemplos. Porém, se está a ler este texto é porque já se questionou se precisa de ajuda, e é porque precisa, então faça-o, dê o primeiro passo. E procurar ajuda não quer dizer que se é fraco, procurar ajuda é um ato de coragem e traduz-se num compromisso consigo próprio de trabalhar para ser melhor, estar melhor e sentir-se melhor.

 

 

Inês Silva

Psicóloga Clínica<br />

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